segunda-feira, 25 de agosto de 2008

domingo, 24 de agosto de 2008

Fotografia, photoshop, arte ou engano

A verdade é que eu sempre tive uma certa aversão às novas tecnologias, talvez por preconceito ou medo. Admito que quando eu descubro uma nova (às vezes velha, porém nova pra mim) tecnologia e começo a destrinchá-la, aí eu me deleito! Mas também é aí que entram meus receios. É essa banalização, onde todo mundo é capaz, ou aparentemente capaz de criar arte, a arte perde o seu sentido, parece que as inovações tecnológicas diminuem cada vez mais a importância do sentimento, do esforço, do processo criativo. Eu mesma, que nada sei de photoshop, se sentar diante dele com uma imagem faço uma "qualquer coisa" e posso chamar de arte? pode ser que fique até bonito, mas e o fundamento, o processo, o sentimento? passo por cima de tudo isso para criar algo que tenha simplesmente estética.
Outra coisa que me deixa receosa são as fotografias digitais, com elas se registra qualquer momento, que se torna descartével a qualquer momento também, já vi muitas vezes pessoas que preferem fotografar e apagar até encontrar a imagem perfeita de determinada ocasião do que simplesmente curti-la. Não vou negar que eu também me rendo as tentações das fotografias digitais, mas o problema é que elas são usadas em demasia, parece que as pessoas se esqueceram que se pode registrar também com a mente, com o coração, e esse registro, acredito que seja muito mais válido que qualquer outro vindo de meios exteriores a nós mesmos. É um registro que não se apaga, que não se maqueia. Claro que em um mundo onde a estética predomina em todas ou quase todas as áreas sejam comerciais ou não, um mundo em que beleza tem mais valor que funcionalidade é importante maquiar, é importante retocar, mas até que ponto esses retoques são importantes? não sei, mas desconfio que esse ponto já foi ultrapassado há muito tempo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Performance, registros em fotos

O LUGAR







AS PESSOAS
OS DETALHES






terça-feira, 19 de agosto de 2008

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

happening







O que é o happening? parece que é uma manifestação artística, inserida no contexto de artes cênicas, mas que conversa com outras formas de expressão tanto artíticas como políticas e sociais. O happening é bem parecido com a perfonmance, porém, nele existe maior interação com o público, pode-se dizer que é um teatro de improvisação, não possui textos muito complexos, no máximo palavras soltas, aparentemente desconexas. Na pop art, artistas como Jim Dine progamavam happenings com o intuito de tirar a arte das telas e trazer para a vida. O happening funciona como "um meio de comunicação" o qual a artista interage com o público e em determinadas ocasiões há uma interação que remete a algo de cunho político, social, humano etc. Como exemplo, esse tipo de manifestação foi bastante usada durante o movimento dos provos, esse movimento aconteceu entre 65 e 67 em Amsterdam, mas suas raízes estão em alguns anos antes, com uma série de manifestações feitas pelos jovens holandeses. O Provo visava a provocar a sociedade e seus padrões vigentes, infiltrar-se nela e criar situações inusitadas. Influenciados pelo anarquismo, os provos queriam introduzir novas formas de se viver. Em um happening, os provos usavam bicicletas pintadas de branco como principal meio de transporte dentro da cidade. Tais bicicletas deveriam ser públicas, sendo usadas e deixadas no ponto de destino, para que desta forma outra pessoa pudesse usar, hoje em dia o uso das bicicletas é frequente em Amsterdam.
Não se trata apenas de movimentos ou frases aleatórias sem nenhum sentido mas de um movimento de grande importãcia artística social e histórica.









Performance


Optamos por registrar o processo criativo através da escrita, realizada durante os encontros do grupo, não é um registro necessariamente fiel, porque antes do roteiro passamos pelo processo de escolha do local, de como transformar aquele local em único no mundo, surgiram várias idéias, e até que emfim decidimos o que iríamos fazer. No entanto é um registro válido, afinal existe uma certa dificuldade, e de certa forma grande importância em transmitir por meio de palavras e papel sentimentos, idéias e atos que ainda estão por vir dependentes da interação do público, a qual é imprevisível.


Vik Muniz


Divide residência entre Rio de Janeiro, São Paulo e Nova York. Publicitário de formação, atua como fotógrafo, desenhista, pintor e gravador. Realiza, desde 1988, séries de trabalhos nas quais investiga, principalmente, temas relativos à memória, fazendo uso de técnicas diversas. Emprega nas obras, com freqüência, materiais inusitados, como açúcar, chocolate líquido, poeira e cabelo.
Seu processo de trabalho consiste em compor as imagens com os materiais, normalmente instáveis e perecíveis, sobre uma superfície e fotografá-las.

um sovete em tempos frios

A praça do papa, teatro, música, cultura, ver a cidade, veracidade? Serra do curral, vale, Nova Lima, público diverso, aglomerado da serra, mangabeiras, toda a cidade, turistas, interação.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Tipografia

A partir da revolução tecnológica operada por Gutenberg, a escrita passou a ficar duradouramente fixada em letras de chumbo; as formas das letras já não evoluíram exclusivamente pela invenção, destreza e fluidez da mão do calígrafo, já não sofreram as mutações próprias do gesto humano de escrever.
A materialização das letras em metal limitou drasticamente os caprichos da estética da letra manuscrita, mas também anulou as variações (e os erros) dos copistas. Em vez de manu-scritos e de cali-grafia, passamos a ter uma tipo-grafia. surge aí também uma nova forma de expressão artística, a qual se pode criar trabalhos gráficos através de letras.

Um sorvete em noites de frio




sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Abertura das Olimpíadas

Quanta tecnologia, quanta luz, quanta gente, quanda dança, quanta tanta coisa.
Quanta
"Os quanta de luz que deram à teoria quântica o seu nome, são partículas de uma tipo especial desprovidas de massa e que sempre se deslocam com a velocidade da luz."
" Se buscamos um paralelo para a lição da teoria atômica [...] [devemos nos voltar] para aqueles tipos de problemas epistemológicos com os quais já se defrontaram, no passado, pensadores como Buda e Lao Tsé e sua tentativa de harmonizar nossa posição como expectadores e atores no grande drama da existência."
Niels Bhor

Caminhos




Mas quem disse que o caminho que a gente passa é aquele que está no mapa? Qual a proporção mais correta do google ou a minha? Eu como egoísta e humana que sou com certeza afirmo que é a minha. Ou não! Pensando bem nenhuma, mas uma coisa é certa, acredito no meu mapa!

Cada pessoa
Cada passo
Cada espaço
Cada escala
Cada escada
A cada passo que se passa cada espaço é de cada um que passa