terça-feira, 30 de setembro de 2008

+ Sketchup








Posto aqui alguns trabalhos que eu já fiz no sketchp, alguns já realizados outros não. As que foram realizadas foram as geodésicas, uma com 20 metros de diâmetro para um cenário de teatro e a outra com 10m de diâmetro para ser sala de aula no jequitinhonha. Os outros são galpões estruturados em bambu.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Crítica aos objetos interativos de Lê Lourenço e Nathali Padovani

Os dois objetos lindos, lindos mesmo, a maquete das duas ficou super bem feita, e a estética desses trabalhos os valorizam muito. Bem agora analizando cada um separadamente, começo pelo objeto da Lê. Trata-se de uma luminária em forma de televisão com um potênciômetro, e um despertador, este quando toca faz acender a lânpada que ilumina todo o quarto. Não vejo muita interatividade do objeto com a pessoa, e sim do objeto com ele próprio, afinal é ele que marca a hora, ele que desperta, ele que acende. A lê só acorda e sai para fazer suas atividades. O objeto não muda muito a experiência de morar, muito pelo contrário, auxilia na experiência de não estar em casa, geralmente, quando se aciona o relógio para despertar logo se sai de casa para cumprir horários e compromissos. O morar e o estar em casa em relação ao objeto acontece em uma fração deo minuto no ato de despertar, o acender da luz e o levantar da lê. Não quero ser redundante, mas apesar do fato do objeto ser falho na interatividade tem grande potencial estético e até comercial.
Quanto ao objeto da Nathali, já expressa um pouco mais de interatividade e até influencia da experiência de morar. è uma mesa com imagens lindas de porta copos e a medida os copos são arrastados a imagem é projetata sob o vidro. É um objeto lúdico, mas não funcional (oposto do objeto da Lê), as pessoas se divertem com a sutileza das projeções sob os copos. No entanto é um objeto contido, as imagens estão apenas na mesa, no objeto, este dialoga com a pessoa mas não dialoga com o espaço. É limitado também pelo fato de não poder se usar qualquer copo, mas apenas copos específicos com ímãs na face inferior, que acionam as projeções, com certeza as pessoas da casa não usariam esses copos o tempo todo, talvez em um dia de festa. Mas aí o objeto não funcionaria no cotidiano, e passaria a ser uma mesa comum, não interativa. A experiência de morar se altera mas em apenas ocasiões específicas( o que de certa forma é falho por que morar é sempre, todo dia).

sábado, 27 de setembro de 2008

One days on mars


Depois eu faço o vídeo e posto

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

guardar brinquedos, uma atividade lúdica!




Por que interfere na experiência de morar?

Bem, quem tem criança em casa sabe bem o que é ter criança em casa. É brinquedo e bagunça em todos os cantos, se eu quiser a casa arrumada eu que arrumo, por que criança, brinca e depois esquece que brincou. Então eis o paradóxico: ou eu esqueço o resto para guardar brinquedos o tempo todo, o que interfere em toda a minha relação com a casa, afinal, eu não tenho tempo para ela. Ou abstraio a bagunça e passo a viver em um eterno pardieiro.

A solução...

Fazer com que a criança guarde.


A problemática...

Criança não guarda brinquedo, por que não? porque guardar vem depois de brincar, junto com desinteresse e cansaço. A criança não vê na bagunça um problema, muitas vezes´acontece até o contrário, o caos as atrai (pelo menos é assim com Acauã)

A idéia...

Transformar o ato de guardar os brinquedos em parte da brincadeira, fazer com que a criança associe luzes, cores e formas aos brinquedos e escolher o melhor lugar para colocá-los, tudo isso seguido de música e brilho. Então surgiu o objeto, depois uma caixa dividida em várias partes, as quais se pode ver os brinquedos, escolhe-los, guardá-los e tirá-los, e cada movimento acompanhado de sons e luzes.

domingo, 21 de setembro de 2008

Cibernética

Cibernética,
Eu não sei quando será,
Cibernética,Eu não sei quando será
Mas será quando a ciência
Estiver livre do poder
A consciência, livre do saber
E a paciência, morta de esperar
Aí então tudo todo o tempo
Será dado e dedicado a Deus
E a César dar adeus às armas caberá
Que a luta pela acumulação de bens materiais
Já não será preciso continuar
A luta pela acumulação de bens materiais
Já não será preciso continuar
Onde lia-se alfândega leia-se pândega
Onde lia-se lei leia-se lá-lá-lá
Cibernética
Eu não sei quando será
Cibernética
Eu não sei quando será
Gil 1974

Museu oi futuro, sala dos profetas

Panorama Praça ABC refeito


quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Ítalo Calvino

Meio fora de contexto, mas eu resolvi postar esse trecho do livro "Cidades Invisíves" do Ìtalo Calvino, me lembrei dele agora e por ele que eu decidi ser arquiteta.

“O inferno dos vivos não é algo que será; se existe, é aquele que já está aqui, o inferno no qual vivemos todos os dias, que formamos estando juntos. Existem duas maneiras de não sofrer. A primeira é fácil para a maioria das pessoas: aceitar o inferno e tornar-se parte deste até o ponto de deixar de percebê-lo. A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizado contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.”

Interatividade


Novo velho tema que me faz quebrar a cabeça, afinal, o que é interatividade? Nunca procurei o seu significado, me parece que é algo intríseco ao ser humano, está tão dentro de nós que não nos questionamos sobre o que é. Acredito que a interatividade seja o ato de pergunta e resposta silultânea, ou ainda reciprocidade à estímulos. Mas será que a interatividade está mais ligada à algo imediato ou a algo recíproco (imediato ou não) será que interatividade está ligada mais à automação do que ao ato humano? Na realidade é possível ver a interatividade como a união desses quatro aspectos ou até mesmo nesses quatro aspectos isolados.

Bem, usa-se muito hoje em dia interatividae como sinônimo de automação, e usa-se muito a automação como ferramenta que proporciona conforto, conforto exagerado a ponto de cada vez mais transformar relações e sentimentos humanos em banais comandos. Nós nos esquecemos da essência das nossas atividades, da importância delas para o nosso estar e sentir. Voto pela interatividade, mas uma interatividade que nos lembre de como somos realmente e do que precisamos e não uma interatividade que só faz desaparecer nossas atividades como ser humano e substituí-las por máquinas. Por exemplo, pra que almejar algo que limpe a casa sozinho? limpar a casa por mais que seja chato e cansativo, é importante pra que percebamos que fomos nós sujamos.

Não voto por uma interatividade que acelere ainda mais o mundo, voto pela interatividade que nos faz andar devagar, devagar porém como observadores, devagar para que possamaos perceber como somos, de que adianta interagir cada vez mais com o mundo acelerado se nos esquecemos de interagir com nós mesmos, de que adianta responder o mundo e o mundo nos responder se nós mesmos não nos respondemos. Voto por uma interatividade que aflore nossos sentidos, mas não superficialmente, como luzes que piscam, imagens que rodam, barulhos e pequenas sensações táteis, mas uma interatividade que noz faz conhecer a nós mesmos e aos outros, que aproxima os seres humanos.

Panorama Praça ABC


Praça ABC, destaque para bar da Dalva, com muita música, samba e cerveja, avenidas claras, esquinas escuras, pães que representam luxo para a Bon nome e a padaria ABC, brinquedos que representam o Rei dos brinquedos.

Museu de Arte da Pampulha





Manhã de sexta-feira estamos nós lá, alunos do primeiro período da Escola de Arquitetura da UFMG, em visita ao Museu de Arte da Pampulha. Por acaso encontrei uma termo que o define bem: um prédio paralaxiano, paralaxe é por definição no dicionário a diferença aparente na localização de um corpo quando observado por diferentes ângulos. E por que o museu seria um prédio paralaxiano? Bem para começar ele não tem exatamente uma fachada, por cada ângulo que for visto apresentará uma fachada diferente. O espelho que forra a parede interna do museu reflete diversos ângulos diferentes, através desse espelho é possível estar no primeiro andar do museu e enxergar uma pessoa que se encontra no terceiro e vice e versa. A parede externa do museu é toda de vidro o que permite ver de dentro para fora e de fora para dentro.
Um dos motivos que torna o prédio interessante é que ele permite e instiga um jogo de ver e ser visto, como por exemplo o auditório que possui várias entradas, uma delas(que foi fechada) permite sair do auditório por uma deslumbrante escada fechada por uma parede de vidros, outro exemplo é a escadinha que fica em um cantinho que permite subir para o mesanino descretamente e lá aparecer com toa a glória. Vale lembrar que o museu foi projetado para ser uma cassino, neste se faz muito válido se pensar em uma estratégia para ver e ser visto e incentivar um jogo de sedução.
Outro ponto que eu não posso deixar de comentar é o banheiro feminino, que coisa mais delicada, colocar espelhos com banquinhos no banheiro é o mesmo que falar "mulheres, fiquem aqui pa se arrumarem e fofocarem" e indiscutivelmente mais do que nessecidades básicas é o que as mulheres mais fazem no banheiro.

Aqui eu posto em desenho detalhes da escadinha e do banheiro feminino.

E por falar em apropriação

Lições de arquitetura é um livro do autor Herman Hertzberger que fala sobre diversos assunto sobre a relação das pessoas com o espaço. Para Hertzberger a arquitetura não é algo estático mas algo vivo em constante modificação, as pessoas fazem parte da arquitetura. O espaço não é nunca acabado, e a pretensão do arquiteto não deve ser ditar ou indicar qual seu uso, mas sim permitir que um espaço além de cumprir suas funções específicas ofereça liberdade de apropriação. Acredito e isso foi enfatizado após a leitura de "Lições de Arquitetura" que o arquiteto exerce sim influência sobre o uso de determindado local, exerce e inclusive tem o poder de direciona-lo, no entanto a arquitetura pode acontecer sem o arquiteto, por mais que algo seja planejado o que determina a sua função é a relação de quem vive e convive. Isso me faz perceber que a construção de um espaço se inicia quando se inicia o pensamento sobre o espaço, e não termina nunca. Existe o sentimento, projeto, a construção e a vivência e todos esses pontos estão interligados um espaço visto como uma junção simultânea desses aspectos e oferecer sempre maleabilidade.

Sala de Plástica





Se existe algum trabalho que me lembrou os tempos do ensino médio foi esse. Estudei na escola Albert Einstein, e o que nós mais fazíamos era intervir na escola de todas as formas, transformar a escola em um espaço melhor de acordo com as nossas necessidades. Bem saudosismos a parte, essa foi uma proposta dos professores de plástica para que os alunos apropriassem da sala de plástica, e a transformasse em um (ou vários espaços) para serem usados durante o período. Deveríamos atender às necessidades que poram passadas de criar um espaço para estudos, outro para descanso, aula, atelier e projeção. Em teoria a sala seria dividida em grupos, o que não aconteceu, todo mundo fez um pouco de tudo e interviu em todos os espaços como pode.

Sendo assim, aproveitamos algumas coisas boas deixadas pelos alunos do semestre anterior e mudamos muitas coisas. A principal mudança poi a disposição do quadro negro, o objeto que antes dividia a sala agora fica ao longo da sala, o que enfatiza a amplitude do espaço, mudamos a posição das mesas do atelier de mdo que agora permite uma visão paonorâmica do que estiver sendo confeccionado além de criar uma forma mais orgânica ( não sabemos se vai funcionar, mas se não, os alunos do semestre anterior mudam), a projeção continuou na mesma sala porém voltada para outra parede, o que criou mais espaço. Além disso tem todos os outros detalhes que vamos descobrindo ao longo do tempo, uma experiência interessante de interação com as pessoas os espaços e as ferramentas para modificar o espaço.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Bienal Internacional de Grafite


Logo após SEU SAMI, fomos à bienal internacional de grafite, um choque de contrastes, porém interessante, essa coisa de arte das ruas, arte poupular me atrai e de certa forma fascina, é uma forma de expressar o sentimento do povo do país e transporta a arte de um mundo elitista e de exclusão para um mundo no qual todos tem a liberdade de criar sem as amarras das técnicas.

Um mural enorme com peças recicladas me chamou a atenção são vários pontos de vistas, sobre vários temas expostos com seu devido e merecido destaque. Outro ponto interessante foram os andaimes usados para expor as obras gráficas, deu um certo grau de informalidade no local, o fez parecer inacabado, nos faz questionar se aquilo foi proposital ou improvisado.

SEU SAMI







Essa semana fizemos três visitas diferentes, a primeira foi a exposição SEU SAMI do artista Hilal Sami Hilal. Nossa a primeira impressão é pesada, nós entramos em uma galeria escura que parecia infinita devido a um jogo de espelhos, nessa parte da exposição a gente se sente dentro de um sonho, ela remete à infância do artista, à ausência do pai (a exposição tem o mesmo nome do pai que faleceu quando o artista tinha 12 anos) e faz umas referências à pscanálise. Analisando o espaço, me parece muito bem aproveitado, o jogo que é feito com o infinito, os contrastes de claro e escuro, causa nos apreciadores uma sensação de incômodo e conforto smultâneamente


Nas outras galerias vimos outras obras do artista muito interessantes uma sala denominada de Sherazade onde são colocados livros infinitos em forma de infinito como uma hitória sem fim que remete à mil e uma noites.


Uma coisa que incomoda na exposição são os limites, ela é cheia de textura convidadtiva mas não permite que toquemos, no labirinto de sherazade não podemos explorar todos os caminhos, esse é um aspecto que deixa a desejar, a exposição tem uma apraência interativa, mas o público só conversa diretamente co os obras na primeira galeria.

quarta-feira, 3 de setembro de 2008