quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Museu de Arte da Pampulha





Manhã de sexta-feira estamos nós lá, alunos do primeiro período da Escola de Arquitetura da UFMG, em visita ao Museu de Arte da Pampulha. Por acaso encontrei uma termo que o define bem: um prédio paralaxiano, paralaxe é por definição no dicionário a diferença aparente na localização de um corpo quando observado por diferentes ângulos. E por que o museu seria um prédio paralaxiano? Bem para começar ele não tem exatamente uma fachada, por cada ângulo que for visto apresentará uma fachada diferente. O espelho que forra a parede interna do museu reflete diversos ângulos diferentes, através desse espelho é possível estar no primeiro andar do museu e enxergar uma pessoa que se encontra no terceiro e vice e versa. A parede externa do museu é toda de vidro o que permite ver de dentro para fora e de fora para dentro.
Um dos motivos que torna o prédio interessante é que ele permite e instiga um jogo de ver e ser visto, como por exemplo o auditório que possui várias entradas, uma delas(que foi fechada) permite sair do auditório por uma deslumbrante escada fechada por uma parede de vidros, outro exemplo é a escadinha que fica em um cantinho que permite subir para o mesanino descretamente e lá aparecer com toa a glória. Vale lembrar que o museu foi projetado para ser uma cassino, neste se faz muito válido se pensar em uma estratégia para ver e ser visto e incentivar um jogo de sedução.
Outro ponto que eu não posso deixar de comentar é o banheiro feminino, que coisa mais delicada, colocar espelhos com banquinhos no banheiro é o mesmo que falar "mulheres, fiquem aqui pa se arrumarem e fofocarem" e indiscutivelmente mais do que nessecidades básicas é o que as mulheres mais fazem no banheiro.

Aqui eu posto em desenho detalhes da escadinha e do banheiro feminino.

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